sábado, 13 de novembro de 2010

O Deus solidário.

Nos momentos difíceis, geralmente temos a sensação de desamparo. Procuramos Deus, mas ele parece ter se esquecido de nós. Ainda que nos lembremos de que ele prometeu nunca nos abandonar, nossos sentimentos insistem em nos dizer que ele não está por perto e que não se identifica com nosso sofrimento.

As amigas de Jesus, Marta e Maria, passaram por isso, quando seu irmão, Lázaro, faleceu (Jo 11:1-44). Elas haviam informado a Jesus que Lázaro estava enfermo, mas o tempo passou e nada de Jesus aparecer. Por fim, Lázaro morreu. Não é difícil imaginar a sensação de abandono que tomou conta daquelas duas mulheres. Fora o próprio Deus que as fizera esperar e que parecia recusar-se a aparecer para, ao menos, consolá-las. 

Somente quando fazia quatro dias que Lázaro havia sido sepultado foi que Jesus apareceu. "Eu sou a ressurreição e a vida", disse ele. Contudo, antes de ressuscitar Lázaro, ele se mostrou como Deus solidário, sensível ao sofrimento de suas amigas. O autor do texto diz que Jesus ficou muito comovido e aflito com a situação de Marta e Maria. Ele chorou com elas porque também amava Lázaro.

Costumamos não reconhecer a empatia de Jesus em relação ao nosso sofrimento. Queremos que ele venha logo ao nosso encontro e mostre seu poder, revertendo as situações que nos angustiam. A verdade, porém, é que, antes de mostrar-se superior a nós, pela manifestação do seu poder, ele deseja mostrar-se solidário: chorar conosco, ouvir o que temos a dizer-lhe sobre nossos medos, nossas frustrações e nossas fraquezas, pois não há dor que ele não conheça. Jesus sabe exatamente o quanto o sofrimento nos machuca, porque ele próprio sente a nossa dor. Ele se importa conosco mais do que possamos imaginar.


Via: www.guiame.com.br


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